quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Essa noite

E então hoje vou te esperar acordada
Te beijar a boca já esquecida
Rasgar tua roupa batida
Penetrar nos teus olhos,
Te fazer minha vítima
E amanhã, com céu cinzento e chuva
Deixar o cabelo vermelho cobrir meu rosto
E simplesmente... partir!



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

E.. Só!



Não precisa ser grudado,
Dormir colado, um espaço só!
Só precisa ser você ali,
Do lado de lá da cama,
De costas.. dormindo!
Precisa ser a sua pele,
Sua cor, barba e respiração tranquila.
Precisa ser o seu sorriso,
Aquele seu encaixe e sua presença!
Precisa ser você e... só!


quinta-feira, 4 de outubro de 2012


E vou me agarrar àquele casaco azul
Só pra seu cheiro ficar aqui
Se enrolar em minha pele
E te ter aqui mais uma vez




segunda-feira, 1 de outubro de 2012

E se fosse permitido sentir saudades,
Com certeza estaria sentindo sua falta agora!


Telefone




E os toques desse telefone insano?!
Fazendo tremer, fazendo ansiar, fazendo correr...
E os toques desse telefone insosso?!
Fazendo aquietar, fazendo calmar, fazendo parar...
Cinco toques, cinco vozes, cinco enredos: menos você!
Oito horas, oitos dias, oito vezes uma saudade que não finda!
Quarto escuro, silêncio da noite, pensamento solto e telefone mudo...


Então...

Houve um tempo em que acreditei!
E sonhar de olhos abertos era comum...

E via você, tínhamos longas conversas
No sofá da minha casa, às vezes na cama.
E teu braço me envolvia,

Me aquecia nas noites frias!
E mesmo sabendo que você não estava aqui,

Seus olhos me seguiam em cada canto dessa casa...
Brincando com meu cabelo, me beijando a bochecha, sorrindo pra mim...
Então, sinto um sopro gelado no braço!
Que me faz parar e olhar em volta...
Então eu volto! E estou aqui sozinha!
Ninguém no sofá ou na cama.

Nenhum sorriso ou beijo...
E meu cabelo bagunçado?!
É só de sonhar e rolar no sofá... vazio!



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A vontade


Bem mais que o calor que ataca
e a respiração sem compasso!
Mais que coração acelerado,
corpo estremecido e pernas sem dança!
Unhas traçando sob pele morena...
A vontade de ser, de novo, dois, descalços.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Agora seus braços




No lugar do vazio, agora seus braços
O cheiro empreguinado sob a pele ainda quente
Um corpo marcado pelo prazer de dividir e manter doação
E sorrisos para brindar explosões em pequenas porções

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mente pra mim


Sussurros, olhares e beijos
Fios vermelhos sob a pele alva
Dois, descalços, em aparente tranquilidade



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em pontos



E quem pode me culpar pelo fim?
Pelos pontos finais que vou deixando nas histórias?!
Nas metades, nos começos, nos seus finais...
Tudo acabado! Tudo fim! Tudo!
Pontos, reticências, exclamações... meus!
Finais sem exclamações, emoções sem reticências, começos sem pontos.
Finais em pontos, emoções em exclamações, começos em reticências...
E devaneios!
Em pontos, vírgulas, acentos, conjugações, noites, clarões e sono!

Se destrance

Volta e meia eu reacendo aquela chama
Na esperança de voltar a ter encanto
De sentir tua barba roçar meu rosto
E teu olhar me despir...
Então, nem cinco minutos depois
Me recordo que não me agrada como fala!
Nem como me mente
E tenta me manipular
E vejo os olhos que me despiam
E a boca que me mentia
E o quebra-cabeças ainda falta peças.
Então...
Volta e meia percebo que nada mudou!
Sou apenas uma menina que acredita,

E você?! Bem, ainda não sei quem você é!


Vício

Eu fui, atravessei a porta, pulei a janela e ainda quebrei o telhado... eu fui e não olhei para trás... Bom, pelo menos não até semana passada !... É estranho como quando nos sentimos sós, temos a péssima mania de nos apegarmos ao conhecido, nos remeter àquilo que  sabemos que não queremos mas que de alguma forma nos fará bem durante 5 segundos.. e metemos os pés pelas mãos, concertamos telhados, repulamos a janela e reatravessamos a porta.. por 5 minutos, tempo suficiente pra perceber que aquilo não é o que queremos.. e voltamos a atravessar portas, pular janelas e quebrar telhados.. como num ciclo vicioso, um loop eterno.


Basta




Basta que se passe as tormentas mentais
E os dias loucos de agressão
E as noites interrompidas por lágrimas
Basta que se passe eu
E se passem as horas
E se acabem as lágrimas
Basta seu olhar dissimulado
E seu sorriso largado
E suas mãos quentes
Basta!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ao pesar e culpa
Dessa rotina mascarada,
Em meio a outras opções
Resta sempre a recordação.
E por mais que afete e desconcerte
Trás consolo e força!
E como história em areia
Volta a ser lembrança...


terça-feira, 24 de julho de 2012

E ele tinha olhos que sorriam pra mim,
Que mentiam pra mim,
Que me afogava em mar aberto e me dava ar...
Pra eu não morrer, pra eu tentar fugir
E me prender cada vez mais
Nesses olhos sorrindo...
Mentindo... Me afogando!





segunda-feira, 2 de abril de 2012


Eu estava com tanta raiva,
E agora tão magoada e ferida (de novo!).
Tão desconcertada e apática,
Frustrada e sentida...

To tão um lixo de mulher, de pessoa!
Tão vazia e perplexa, tão sozinha!
E isso é tão lamentável e rídiculo...





Hoje nem o esmalte vermelho e o rock'n'roll me fizeram melhor
O domingo continuou cinzento, silencioso e vazio.

E volta e meia essa sensação retorna!
Se eu já sei como é, como não sei evitar?

Fevereiro agora me parece tão distante,
Março tão passado e Abril tão desconcertante.

quinta-feira, 29 de março de 2012


Ele, escolheu a mim.
E naquele instante, mesmo que já tivesse feito uma escolha,
Tentei! E ao tentar, vi aquele encanto desaparecer.

Se então ele me escolheu, por que eu desisti?

Enquanto eu pensava ser livro, era parágrafo.
Como tantos outros parágrafos que já escrevi,
E já esqueci... e não me faz tanta falta!




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

E quando parece que enfim as coisas vão se acertar...
BUM! Explodem bem na minha cabeça.
É que tem gente feliz que esquece que a vida pros outros pode ser diferente.
Tem gente egoísta: feliz e egoísta! Pior tipo de egoísmo que pode haver.
E cada vez mais aquelas piadas que se faz para se mostrar forte, machucam.
Pai! Onde está o meu conforto?
Meu alento e minha paz?