quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A vontade


Bem mais que o calor que ataca
e a respiração sem compasso!
Mais que coração acelerado,
corpo estremecido e pernas sem dança!
Unhas traçando sob pele morena...
A vontade de ser, de novo, dois, descalços.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Agora seus braços




No lugar do vazio, agora seus braços
O cheiro empreguinado sob a pele ainda quente
Um corpo marcado pelo prazer de dividir e manter doação
E sorrisos para brindar explosões em pequenas porções

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mente pra mim


Sussurros, olhares e beijos
Fios vermelhos sob a pele alva
Dois, descalços, em aparente tranquilidade



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em pontos



E quem pode me culpar pelo fim?
Pelos pontos finais que vou deixando nas histórias?!
Nas metades, nos começos, nos seus finais...
Tudo acabado! Tudo fim! Tudo!
Pontos, reticências, exclamações... meus!
Finais sem exclamações, emoções sem reticências, começos sem pontos.
Finais em pontos, emoções em exclamações, começos em reticências...
E devaneios!
Em pontos, vírgulas, acentos, conjugações, noites, clarões e sono!

Se destrance

Volta e meia eu reacendo aquela chama
Na esperança de voltar a ter encanto
De sentir tua barba roçar meu rosto
E teu olhar me despir...
Então, nem cinco minutos depois
Me recordo que não me agrada como fala!
Nem como me mente
E tenta me manipular
E vejo os olhos que me despiam
E a boca que me mentia
E o quebra-cabeças ainda falta peças.
Então...
Volta e meia percebo que nada mudou!
Sou apenas uma menina que acredita,

E você?! Bem, ainda não sei quem você é!


Vício

Eu fui, atravessei a porta, pulei a janela e ainda quebrei o telhado... eu fui e não olhei para trás... Bom, pelo menos não até semana passada !... É estranho como quando nos sentimos sós, temos a péssima mania de nos apegarmos ao conhecido, nos remeter àquilo que  sabemos que não queremos mas que de alguma forma nos fará bem durante 5 segundos.. e metemos os pés pelas mãos, concertamos telhados, repulamos a janela e reatravessamos a porta.. por 5 minutos, tempo suficiente pra perceber que aquilo não é o que queremos.. e voltamos a atravessar portas, pular janelas e quebrar telhados.. como num ciclo vicioso, um loop eterno.


Basta




Basta que se passe as tormentas mentais
E os dias loucos de agressão
E as noites interrompidas por lágrimas
Basta que se passe eu
E se passem as horas
E se acabem as lágrimas
Basta seu olhar dissimulado
E seu sorriso largado
E suas mãos quentes
Basta!