terça-feira, 26 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
Transborde
Transborde!
Sem jogos fuleiros, sem direção.
Jogo de esconde, primeiros erros,
Quem tem a razão?
Divida uma história cristalina
De olhos nos olhos, sem negação.
Fazer show pra terceiros,
Disputando um picadeiro
Seu próprio vilão.
A disputa não é comigo!
Nem entrei nesse jogo,
Nem faço questão.
Jogos mascarados,
Verdades tecidas não me prendem a atenção.
Transbordo agora só o que é sincero,
Divido sorrisos sem preocupar com aplausos.
E como já transbordo verdades,
Não cabe lugar pra invenções.
Aqui eu só se aceita invento de brincar,
Mas tudo sincero, sem causar mal estar, sem magoar.
Transborde essa energia boa
Contida no pequeno espaço de um abraço.
Sem jogos fuleiros, sem direção.
Jogo de esconde, primeiros erros,
Quem tem a razão?
Divida uma história cristalina
De olhos nos olhos, sem negação.
Fazer show pra terceiros,
Disputando um picadeiro
Seu próprio vilão.
A disputa não é comigo!
Nem entrei nesse jogo,
Nem faço questão.
Jogos mascarados,
Verdades tecidas não me prendem a atenção.
Transbordo agora só o que é sincero,
Divido sorrisos sem preocupar com aplausos.
E como já transbordo verdades,
Não cabe lugar pra invenções.
Aqui eu só se aceita invento de brincar,
Mas tudo sincero, sem causar mal estar, sem magoar.
Transborde essa energia boa
Contida no pequeno espaço de um abraço.
Crédito da imagem: http://t-r-a-n-s-b-o-r-d-a-m-e.tumblr.com/ |
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Turbilhão
Confesso que ando em negação:
Me negando e me privando das antigas amarras.
Ando meio de saco cheio, como o popular me ensinou,
Desses limites, dessa obsessão em agradar o outro.
Voltei a me entregar, de forma completa agora,
Àquilo que me é natural - chega de frases clássicas e poses classudas!
Percebi que não me basto na anulação,
Na pretensão de ser do outro, esquecendo de ser mais minha.
Daí me encontram turbilhão pelas ruas,
Cabelos ao vento e dançando com meu cachecol...
De repente é um sorriso tão honesto,
Uma paixão tão verdadeira.
E ai entendi que quem gosta de ar parado
É porque ainda não aprendeu a respirar
E eu, tenho respirado
E tenho ventania
E tenho turbilhão!
Me negando e me privando das antigas amarras.
Ando meio de saco cheio, como o popular me ensinou,
Desses limites, dessa obsessão em agradar o outro.
Voltei a me entregar, de forma completa agora,
Àquilo que me é natural - chega de frases clássicas e poses classudas!
Percebi que não me basto na anulação,
Na pretensão de ser do outro, esquecendo de ser mais minha.
Daí me encontram turbilhão pelas ruas,
Cabelos ao vento e dançando com meu cachecol...
De repente é um sorriso tão honesto,
Uma paixão tão verdadeira.
E ai entendi que quem gosta de ar parado
É porque ainda não aprendeu a respirar
E eu, tenho respirado
E tenho ventania
E tenho turbilhão!
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Rimas
Pessoas bonitas de rimas
Andam por aí perdidas,
Exibidas, escondidas!
Tracejando em vírgulas,
Repousando em etcetera,
Decorando o cinzento,
Inquietando a arquitetura,
Temperando o sossego.
Pessoas bonitas de rimas
Andam por aí perdidas?
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Nem irão
A gente tem que aprender
Que alguns nãos
Não são autossabotagem
"Não" também pode demonstrar vontade
Inquietude, aceitação do que realmente vale
Somos programados para aceitar tantas coisas
Que de tão natural, tão rotina, nos cega
Mergulhar, se envolver, dar a cara tapa, sim!
Mas saber reconhecer o que não faz bem?!
Necessário!
Estou aprendendo que é uma sensação muito boa
Das poucas tão libertadoras que já senti
E nada também de autopiedade!
Bota logo um sorriso pra espantar o que não soma
Aquilo que vem como passagem,
Brisa pouca que anuncia tempestade
Também serve para curar
E toda ferida que te marca, que te aprofunda
Faz conceber seu destino
Nem toda linha torta te faz errar o caminho
E alguns "nãos" podem até florear e colorir estrada
Que alguns nãos
Não são autossabotagem
"Não" também pode demonstrar vontade
Inquietude, aceitação do que realmente vale
Somos programados para aceitar tantas coisas
Que de tão natural, tão rotina, nos cega
Mergulhar, se envolver, dar a cara tapa, sim!
Mas saber reconhecer o que não faz bem?!
Necessário!
Estou aprendendo que é uma sensação muito boa
Das poucas tão libertadoras que já senti
E nada também de autopiedade!
Bota logo um sorriso pra espantar o que não soma
Aquilo que vem como passagem,
Brisa pouca que anuncia tempestade
Também serve para curar
E toda ferida que te marca, que te aprofunda
Faz conceber seu destino
Nem toda linha torta te faz errar o caminho
E alguns "nãos" podem até florear e colorir estrada
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Votos
Ela:
Agora não sou mais sozinha
Nem tampouco vazia
De agora em diante continuo sendo um
Mas um ao seu lado
Formando par, preenchendo
Agora seremos assim
Eu e você, olhos nos olhos
Não nos desejo mais amor
Pois esse já temos, e de forma tão singular
Nos desejo paciência, compreensão
Mais ouvidos que boca,
Mais respeito que vontade
A partir de agora a vida se encarrega da nossa estrada
E como ela será não importa tanto
Se estivermos como agora,
Olhos nos olhos e fé na gente,
Já dá pra percorre-la pelo menos até a eternidade
Ele:
Não cabe aqui juras, nem firmamentos
Que prevaleça sempre em nosso caminho a esperança
Porque quero continuar sendo seu
E também desejo que continues minha
Agora não sou mais sozinha
Nem tampouco vazia
De agora em diante continuo sendo um
Mas um ao seu lado
Formando par, preenchendo
Agora seremos assim
Eu e você, olhos nos olhos
Não nos desejo mais amor
Pois esse já temos, e de forma tão singular
Nos desejo paciência, compreensão
Mais ouvidos que boca,
Mais respeito que vontade
A partir de agora a vida se encarrega da nossa estrada
E como ela será não importa tanto
Se estivermos como agora,
Olhos nos olhos e fé na gente,
Já dá pra percorre-la pelo menos até a eternidade
Ele:
Não cabe aqui juras, nem firmamentos
Que prevaleça sempre em nosso caminho a esperança
Porque quero continuar sendo seu
E também desejo que continues minha
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Impregnado
Minha casa cheira amores e saudades
Me distraio pintando as unhas de preto,
Fechando a porta do corredor,
Na tentativa de o cheiro não me atingir
De não me contagiar!
Então, pouco tempo depois
As unhas ainda secando,
A porta ainda fechada,
Mas o cheiro chegou até aqui
Está por toda sala, por toda casa
Abro as janelas
Repouso por instantes na varanda
Inspiro buscando outros ares,
Nada adianta!
Amores e saudades impregnam, até na pele.
Procuro minhas chaves.
Saio e tranco a porta:
Se aqui nada faz o cheiro passar
Na rua ele não vai me encontrar.
Estou então pelas ruas do bairro,
Sem rumo, sem impregnação
Sem amores, sem saudades!
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