sexta-feira, 22 de maio de 2015

Turbilhão

Confesso que ando em negação:
Me negando e me privando das antigas amarras.

Ando meio de saco cheio, como o popular me ensinou,
Desses limites, dessa obsessão em agradar o outro.

Voltei a me entregar, de forma completa agora,
Àquilo que me é natural - chega de frases clássicas e poses classudas!

Percebi que não me basto na anulação,
Na pretensão de ser do outro, esquecendo de ser mais minha.

Daí me encontram turbilhão pelas ruas,
Cabelos ao vento e dançando com meu cachecol...
De repente é um sorriso tão honesto,
Uma paixão tão verdadeira.

E ai entendi que quem gosta de ar parado
É porque ainda não aprendeu a respirar

E eu, tenho respirado
E tenho ventania
E tenho turbilhão!




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