quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cigana

De fato, era uma miragem!
Nunca meus castanhos olhos
Se hipnotizaram tanto!

Era eu, até então num lugar desconhecido,
E foi a música quem me convidou!
Me aproximei, e logo me encantei
Era uma festa, de ritmo e cores!

Alguns minutos vagando em volta
E lá estava ela, dançando...
Uma cigana, da qual o rosto não se via
E nem precisava, todo o seu poder e beleza
Emanavam de sua dança

Era liberdade, leveza, dor e alegria
Tudo preso naquele pequeno corpo
Que se contorcia, que se esticava
Que se expressava e agora também
Me prendia

Fiquei a noite toda estático: mudo e imóvel...
Meus olhos e passos apenas seguiam sua dança!





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