Passei por ele num ano bem, digamos polêmico, 2016. Creio eu ser um ano que deixou marcas em muita gente, e não necessariamente boas marcas. Não sei se estou nadando contra a correnteza, mas 2016 foi um ano especialmente bom pra mim e fez meu ciclo 27 especial. Um ciclo onde até o seu finalzinho tenho me enfrentado e encarado de frente, me orgulho disso! E a palavra dele foi: auto-conhecimento. Algo do qual eu fugia, bem, há muitos anos eu diria.
A idade não pesa, como ouço amigos reclamando; tenho a visão de que com o tempo eu só melhoro! Cada ciclo uma versão melhorada, claro, nem sempre consigo acertar... mas é uma das melhores maneiras de aprender?! Certo? Bom, certo ou não, tem funcionado pra mim.
Nessa jornada, consegui entender finalmente que o bom da vida é viver. Simples né?! Nem tanto! Estou ainda engatinhando, aprendendo aos poucos, sem pressa, curtindo o caminho, as sensações, cheiros, brisas, sol, vento, tufões, curtindo tudo.. vivendo tudo, de bom ou não. Afinal, qual a graça das histórias onde tudo dá certo?
O ciclo 27 me trouxe, e continua trazendo, perguntas; e até algumas respostas. Tem dado sentido pra uma vida inteira onde não me via sendo peça de um quebra-cabeças, e o melhor: me mostrou que não existe só um quebra-cabeças, de repente só estive tentando me encaixar no conjunto errado. Trouxe de mais importante o desconforto. Sim! Se sentir desconfortável é maravilhoso, pois é combustível pra agir, mudar, sentir, viver... lembra?! Viver!
Agora, espero um novo ciclo. E não sei o que irá acontecer nem onde irá me levar. Mas levo até ele a leveza, o desconforto, os sorrisos, os choros e a alma!
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