Eu devorava minha presa com o olhar
E beijava aquela sua boca de forma vulgar
E me perdia naquele cheiro,
Feitiço feito pra me atormentar
Entrelaçando nós que estavam desatando
Com um tanto de encanto que não reconhecia
E prendia! E sugava sua vitalidade
De forma quase lírica
E com um 'quê' de não se importar
Se sentir sufocando,
Liberto no espaço de dois corpos
Mas preso no abismo do tempo
Que abriga ou acoberta
A ilusão de ter controle
Ainda continuo te devorando,
Me perdendo no feitiço feito
E correndo contra a brisa
Que trás de volta na sua sintonia
Toda a insanidade trancafiada, quase perdida